Rádio Líder do Vale

31 de jan. de 2013

A Tragédia de Santa Maria Exitei muito em me manifestar diante da “tragédia de Santa Maria”, ocorre que, ao ouvir e ler sobre as mais diversas opiniões e conclusões que vão desde a busca de responsabilidade a gestos de solidariedade, fui instado a também emitir minha modesta opinião, senão vejamos: Primeiro, de tudo que tenho ouvido, certamente muitas opiniões estão coberta de razões, porém existem outras que não passam de oportunismo sensacionalista, haja visto que, temas que envolvem violência, sempre atraem muitos, centenas, milhares de telespectadores, também existem os que realmente gostariam de ver as coisas mudar para melhor, ainda que, provocados por esta e outras tragédias anunciadas. Fazemos um parente-se para afirmar de forma muito contundente que o que aconteceu em SM foi uma “tragédia”, na medida em que não se pode enquadrar de maneira alguma na categoria de acidente, uma vez que o conceito mais simples de acidente, poderíamos sintetizar assim: “acidente é todo episódio, fato e/ou ação negativa que não poderia ter sido evitada”, hora, o caso em tela, poderia perfeitamente ter sido evitado. Segundo, a nossa reflexão, não é para entrar no mérito das responsabilidades ou de como poderia ser evitado, uma vez que isso no nosso entendimento não acrescentará nada além do que já foi dito, visto e falado. Pretendemos chamar atenção de quem interessar possa, de que tragédias como esta e outras que acontecem dia a dia, poderiam nos provocar uma profunda reflexão sobre as nossas condutas, nosso comportamento e nossas atitudes. Fato é que, em se tratando da cultura vigente em nossa sociedade, ninguém é responsável ninguém é culpado, ninguém foi ou é imprudente, enfim ninguém tem nada a ver com isso, pois, na minha opinião, todos, indistintamente todos, somos culpados, todos somos responsáveis, todos somos imprudentes e todos nós temos muito a ver com isso. Poderia aqui, discorrer sobre cada uma das afirmações que faço de forma muito responsável, porém o que desejo suscitar é uma profunda reflexão sobre a nossa necessidade, se não de mudança pelo menos de repensar as nossas atitudes comportamentais. Obviamente, que, para não ficarmos tão no vazio, cito alguns exemplos de comportamentos, a meu juízo inadequado que é; a cultura do jeitinho, a cultura da lei de Gérson, a cultura da transferência de responsabilidades, a cultura do não tenho nada a ver com isso, enfim uma série de conceitos que não condizem mais com a realidade de uma nação que busca consolidar um ambiente saudável, uma sociedade mais justa com respeito a liberdade, as diferenças individuais, enfim uma sociedade mais humanizada. Mas, creio que, a grande lição que fica desta tragédia é isso, a necessidade que temos de repensar nosso comportamento social, sem com isso deixar de fazer as adequações na legislação, na fiscalização, na busca das responsabilizações, enfim de tudo aquilo que esta sendo debatido, porem, reitero, todos, indistintamente todos somos responsáveis por este tipo de tragédia que, obrigatoriamente terá que nos levar ou elevar para um outro padrão de comportamento social. Fica a reflexão. Ivan Braz Servidor público Presidente Municipal do Partido Socialista Brasileiro Sapucaia do Sul Janeiro de 2013

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